Na análise do Tiggo 2, quando de seu lançamento (29 de março), dizíamos que, para conquistar o público a que se direciona, deveria haver melhorias no acabamento e no revestimento fono-acústico.
Isso acabou acontecendo agora, quando a Caoa Chery apresentou a versão do Tiggo 2 com câmbio automático (que estava prevista para dezembro mas foi antecipada por razões de marketing) e que mostrou uma agradável evolução nos dois quesitos.
A grande arma deste Tiggo 2 automático é o preço, medianamente de 10 a 15 mil reais mais barato que seus diretos concorrentes, sem por isso ter um número de equipamentos menor. Naturalmente o público deverá ainda ser conquistado e, com isso, assegurar um bom valor de revenda no mercado de usados. Para isso, por sinal, a Caoa Chery garante pagar o valor da tabela Fipe ao trocar o carro por outro modelo zero km.
A novidade, representada por uma transmissão automática de 4 marchas (a renúncia a um mais moderno 6 marchas é devida à contenção de custos), agrada. E é fácil explicar isso : uma curva de torque sem um pico extremado, e portanto um fornecimento de “força” praticamente semelhante em todas as rotações, tornam a dirigibilidade muito boa. E justificam o menor custo, pois, nesta faixa de preços, a diferença para os concorrentes pode efetivamente decidir uma compra. Já que ninguém vai adquirir um Suv de 60 a 90 mil reais pagando à vista.
Acolhida assim positivamente a novidade apresentada pela Caoa Chery, resta ver, como de hábito, a resposta do mercado…