Pela primeira vez na história, um país terá três representantes na semifinal da Libertadores. Ontem, Atlético-MG e Flamengo se juntaram ao Palmeiras no hall dos melhores da competição. Ainda há a possibilidade de uma inédita semifinal 100% caseira, caso o Fluminense supere, hoje, o Barcelona de Guayaquil.
Desde que a Libertadores adotou o formato mata-mata, em 1988, a semifinal teve no máximo dois representantes de um mesmo país. Agora, com mais clubes brasileiros e argentinos disputando a competição, é até natural que isso venha ocorrer mais vezes no futuro. Aliás, pela terceira edição consecutiva, o Brasil chega à final do torneio.
Por ora, sobre a atual edição, vale destacar alguns comentários. Palmeiras, Atlético-MG e Flamengo são as equipes mais competitivas do futebol brasileiro. O trio não é só favorito ao título da Libertadores, mas também do Campeonato Brasileiro. Há alguns anos a alternância de domínio entre o rubro-negro e o alviverde ganha mais proporção e, agora, com o projeto encantador do alvinegro mineiro, o futebol nacional pode ter um novo protagonista.
O Palmeiras fez um excelente jogo de volta contra o São Paulo, o Flamengo atropelou o Olímpia e o Atlético-MG brilhou para cima do River Plate. Vejo a disputa das semifinais com bons olhos, e pode ser ainda mais interessante se tiver Fla-Flu.
Vejamos.