Ultimamente, tanto aqui no Brasil como no exterior, cresceram desmesuradamente as críticas ás arbitragens. E. não raro, elas foram até mesmo amplificadas pelos meios de informação, que sempre buscam o título altissonante, capaz de chamar imediatamente a atenção dos leitores.
Sem lembrar diversos casos específicos, podemos lembrar um, ocorrido recententemente na Alemanha, onde, no meio do intervalo, o árbitro, após examinar repetidas vezes uma jogada ocorrida poucos segundos antes de seu apito terminando a fase inicial, resolveu marcar um penal, que foi cobrado logo no início do segundo tempo.
Era o jogo entre Mainz e Freiburg, o árbitro Winkmann julgou normal um toque de um defensor do Mainz e 17 segundos depois apitou o fim da primeira fase. No intervalo, convencido pelos responsáveis do exame das jogadas pela televisão, mudou de ideia e deu o penal, que acabou dando a vitória ao Mainz e colocando o Freiburg na zona de rebaixamento. O clube prejudicado, por sinal, desistiu de apresentar recurso contra a inédita decisão mas a polemica continua fervendo em toda a Alemanha. Alguns mais brincalhões até mesmo lembram do penal que deu a vitória à Alemanha sobre a Argentina na final da Copa de 1990 como uma decisão que poderia ter sido modificada pela televisão se naquele tempo já fosse utilizado o recurso.
Em minha opinião certas polêmicas trazem até mesmo um “sal” à mais no futebol, mas certos exageros, com jogadores e até mesmo dirigentes desviando para a arbitragem o assunto principal, do time ter jogado mal, são condenáveis e até mesmo ridículos.
Penal apitado no intervalo !
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