A Nissan lançou recentemente uma versão de seu March 1.6 equipada com câmbio automático CVT para atender aos que desejam maior conforto sobretudo no tráfego urbano. E foi com esse modelo, na cor vermelha, que rodamos uma semana tanto em São Paulo como em rodovias para sentir de perto o que essa novidade traz para o motorista.
Ele naturalmente tem as mesmas qualidades de seu irmão de câmbio mecânico no que diz respeito a todos os aspectos ativos, isto é dirigibilidade, frenagem, estabilidade e visibilidade. E também no que se refere a acabamento e conforto interno não existe diferença alguma.
A diferença reside exatamente no tipo de câmbio, que aqui é o conhecido CVT, em minha opinião o mais racional de todas as transmissões automáticas existentes pois oferece uma gama praticamente infinita de relações de marchas.
Isso confere ao March uma forma de conduzir que pode ser absolutamente tranquila, se você pisar de leve no acelerador, ou mais rápida, se o pedal for pisado até o fundo. Naturalmente essas duas opções produzem também uma clara diferença no item consumo, o que, aliás, ocorre com qualquer veículo a motor.
Falando em consumo, ele gasta um pouco mais do que seu irmão de câmbio mecânico, podendo-se pensar uma diferença ao redor de 10%. Mas, para sermos mais precisos, seriam necessários vários testes simultâneos, nas mais diversas condições de trânsito, tanto na cidade como em estrada.
A este respeito, e apenas a título de curiosidade, vale lembrar que, num percurso rodoviário São Paulo – Santos – São Paulo, fizemos 8,2 km/l usando álcool.
A comodidade que o câmbio CVT oferece, naturalmente tem um preço : são exatamente 5 mil reais a mais que o modelo correspondente com câmbio mecânico. Assim o March vermelho que utilizamos custa R$ 59.990 enquanto o mesmo, com câmbio mecânico, sai por 54.990. A escolha é sua…