
Audi A3 2025 (Foto: Divulgação/Audi)
Embora o Circuito Panamericano da Pirelli, em Elias Fausto (SP), tenha possibilitado apenas um primeiro contato com o sedã compacto Audi A3 (próximo a um médio-compacto), atrai logo de início pelo estilo. Grade um pouco exagerada e protuberante, para causar impacto visual mesmo. Faróis Matriz com 24 miniLEDS dispensam qualquer tipo de ajuda, para neblina ou longa distância. Rodas elegantes de liga leve de 19 pol. Traseira é seu ângulo mais bonito.
Dimensões: 4.533 mm (comprimento); 1.851 mm (largura), 1.393 mm (altura) e 2.631 mm (entre-eixos); porta-malas malas, 321 L, tanque, 50 L. Não se destaca, assim, pelo espaço no banco traseiro e nem para bagagem. Acabamento de primeira linha, materiais de alta qualidade e o grande teto elétrico são mesmo de modelo premium. Há duas portas USB-C na frente (voltadas para o motorista) e mais duas atrás, carregador por indução, tela de 10,1 pol., Android Auto e Apple CarPlay. Faz falta a câmera externa de 360º.
Motor de 2 L, 204 cv, 30,6 kgf·m, gasolina, correto para a proposta do carro que tem massa em ordem de marcha de 1.485 kg. O câmbio automatizado de dupla embreagem em banho de óleo e sete marchas está dentro do ótimo padrão da marca. Aceleração de 0 a 100 km/h em 7,4 seg.
Há quem exija desempenho para valer e esses não têm do que reclamar. A versão RS3, 2,5 L, cinco cilindros, oferece nada menos que 400 cv entre 5.600 e 7.000 rpm e torque brutal de 51 kgf·m de 2.250 a 5.600 rpm. Aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,8 segundos, tempo de verdadeiro carro esporte em um “pacato” sedã de 1.565 kg e 55 L no tanque.
Preços: R$ 344.990 (Performance Black) e até R$ 714.990,00 (RS 3 Track).
・ Freio hidráulico pode ser substituído por sistema elétrico
Faz alguns anos, discute-se o secular sistema de freio estar em rota de substituição. Fluido transfere força do pedal para as rodas e com duplo circuito por segurança. Vantagens do recurso eletroeletrônico são grandes: resposta de frenagem mais rápida, menor distância de parada, estabilidade direcional em freadas emergenciais, melhor gerenciamento de transferência de peso, manutenção reduzida pois dispensa fluido, fabricação simplificada devido à ausência de linhas hidráulicas e até possível economia de combustível pela redução de massa do conjunto (se houver).
Ao contrário do freio antibloqueio convencional (ABS), que transmite sensação pulsante e exige mais força sobre o pedal, o novo sistema aplica pressão elevada de modo suave e contínuo. Havia, no entanto, temor sobre sua confiabilidade. Agora, parece em via de ser superado.
Brembo, tradicional marca italiana, e as alemãs ZF e Bosch acabam de anunciar seus sistemas brake-by-wire (freio acionado por fio, em tradução livre). A primeira programa o lançamento para este ano, sem divulgar o cliente, com pinças especiais nas quatro rodas.
A ZF, só em 2028, contudo restrito apenas às rodas traseiras, atraindo encomendas para até cinco milhões de veículos. O componente é maior e mais pesado do que as pinças hidráulicas tradicionais em razão dos pequenos motores elétricos integrados. No caso da Bosch, mantêm-se pinças hidráulicas e usa atuação eletrônica no cilindro-mestre.
Em todos os casos, deve-se considerar preço maior. Informações do site americano Motorillustrated.