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Industria AutomobilisticaMotoMotociclismo

Moto Morini: bom filho à casa retorna. A Águia de Ouro trará bons presentes ao consumidor brasileiro?

por Odoardo Carsughi 12/01/2025
por Odoardo Carsughi 12/01/2025
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Showroom Moto Morini Italia

Foto: Divulgação/Moto Morini

Desde o anúncio da chegada da Moto Morini (MM) ao mercado brasileiro no fim de 2024, muito já se falou sobre os planos de investimento, fabricação CKD em Manaus e lineup a ser apresentado. Neste artigo iremos abordar temas adicionais aos já publicados no mainstream, que revelam um pouco mais da estratégia e do apetite da marca da Águia de Ouro em nosso mercado.

Como de costume, antes de escrever, estudo as empresas que produzem o que estou avaliando. O caso da Moto Morini me gerou enorme curiosidade, pois aqui no Brasil traz à frente da operação o sobrenome icônico de Fabricio Morini.

Como tudo começou?

Analogamente a outras marcas famosas italianas das duas rodas, a MM também tem uma linha do tempo marcada por mudanças de controle acionário. Isto é um reflexo da histórica pulverização de marcas nacionais na Italia, decorrente da paixão e do empreendedorismo do povo do Mediterrâneo pelas motos. E todo mercado pulverizado, via de regra, passa por movimentos de fusões e aquisições, onde muitas vezes a necessidade de se conseguir economia de escala se transforma em um must do, mesmo para os players de nicho. Basta lembrar o caso das também icônicas MV Agusta e Ducati, entre outras. A verdade é que a Italia sempre nos brindou com marcas míticas, como Benelli, Aprilia e Moto Guzzi, entre tantas, fazendo parte dos sonhos de todo adolescente que curte as duas rodas.

O caminho mais óbvio para ganhar musculatura é se juntar a um grande grupo que tenha “dry powder” (o famoso “bala na agulha”), mas que seja inteligente o suficiente para não perder o valor da marca adquirida e seu DNA. Os que não fazem isso, destroem valor e matam a marca adquirida ou a vendem a um terceiro que tenta inteligentemente se beneficiar do “brand recall” e construir valor novamente.

O caso da MM é interessante. Começou em 1937 através de Alfonso Morini, com a produção de triciclos de 350, 500 e 650cc. A pergunta que fica é: por que triciclos e não de duas rodas? Impostos reduzidos, junto com a não obrigatoriedade de uma CNH para a condução, respondem a pergunta.

Com o fim da Segunda Guerra, renasce a produção de muitas marcas na Italia. Também tendo sua fábrica destruída com a guerra, a Morini se coloca em pé novamente e começa sua fabricação da primeira moto: a T125, com um motor de 125cc, monocilíndrico de dois tempos, que gerou comentários muito positivos por sua suspensão traseira e pela confiabilidade geral do modelo.

Moto Morini T125

Morini T125 (Foto: Reprodução/MM Italia)

A partir daí o sucesso da marca foi catalisado pela forte participação nas corridas. Vários nomes pilotaram as Morinis nas pistas, mas para mim o mais lendário foi Giacomo Agostini, mega campeão que está quase no mesmo nível de Valentino Rossi, o monstro sagrado das pistas para mim. Não menciono o multi-campeão espanhol Marc Márquez pois em minha humilde e pessoal opinião seu estilo não muito adepto ao fair play nas pistas o descredencia a entrar neste meu nada importante ranking pessoal.

Entre idas e vindas, morte do fundador em 1969, passagem de bastão à filha Gabriella, venda aos irmãos Castiglioni da Cagiva, venda ao Texas Pacific Group, retorno à família Morini, venda aos irmãos Sandro Capotosti e Ruggero Jannuzzelli (fã incondicional da marca), chegamos a 2018 com a entrada do chinês Zhongneng Vehicle Group – ZVG.

Parque Fabril China

Parque fabril da ZVG na China (Foto: Reprodução)

Desde então a história do recomeço da MM com um parceiro muito robusto financeiramente tem sido um sucesso, inclusive em terras norte-americanas, além da presença em outros 55 países.

A escolha de Fabricio Morini como CEO nos parece ser uma decisão muito bem acertada por parte dos chineses do ZVG.

Fabricio Morini

Fabricio Morini (Foto: Divulgação)

Tivemos o prazer de conversar com Fabricio e isso nos ajudou a entender o porquê da afirmação acima. Ela se encaixa muito bem com a narrativa que a marca quer construir aqui.

Empreendedor por natureza, com uma sólida formação educacional tanto no Brasil como nas Escolas de Negócios de Berlim, Bologna e nos EUA, ele atua como consultor e empreendedor nas áreas de Operações, Planejamento e Estratégia.

Todo o pacote, além de carregar o nome Morini, traz consigo a alma italiana que querem imprimir à operação no Brasil.

Moto Morini Seiemmezzo

Moto Morini Seiemmezzo (Foto: Divulgação)

A agradável entrevista com Fabricio trouxe à tona duas frases interessantes que devem ser lidas com atenção. São elas:

1) “Eredità e Passione” – Herança e Paixão, na tradução direta do italiano e
2) Exclusividade com acessibilidade

O primeiro ponto fala sobre DNA e mostra valores importantes que serão seguidos. A herança da marca, bem como seus produtos de sucesso dentro e fora das pistas são pontos reforçados globalmente no “branding” e o serão também por aqui. E a paixão que tudo isso gera é algo como um fio condutor que liga todos aspectos da cultura organizacional que se quer ter. Nada mais italiano que isso. E nada mais “duas rodas”, afinal o que move a nós motociclistas é a paixão.

Paixão pela liberdade, pelas aventuras, por descobrir novos caminhos, novas paisagens, novas pessoas, novos sabores, cheiros, cores e sons. Viver intensamente nossas vidas a cada segundo, perseguindo nossos sonhos com determinação. Admirar as coisas belas da vida e se emocionar com detalhes que passariam despercebidos a muita gente. Fácil de explicar a um latino amante das motos, mas um pouco difícil de entender para quem não é deste mundo peculiar. Afinal, é a paixão que nos move, sempre. É ela que faz com que alcancemos coisas inimagináveis como raça.

Moto Morini X Cape

Moto Morini X Cape (Foto: Divulgação)

O segundo ponto fala claramente sobre estratégia. Os dois pontos devem andar em conjunto, pois são complementares. Afinal, já dizia o saudoso Peter Drucker: A cultura come a estratégia no café-da-manhã. Em outras palavras, com a cultura desalinhada, a estratégia morre. E como afirmou Ram Charan em seu bestseller “Execução”: nenhuma estratégia é boa sem uma execução exemplar. O sucesso é uma mistura de arte e disciplina, tipo Yin e Yang da filosofia milenar chinesa, absolutamente complementares.

Tenho certeza que o ZVG pensou nisso ao escolher Fabricio, que parece talhado para a combinação dos dois mundos.

Mas de modo objetivo, a execução de um plano de entrada robusto é chave. Em um momento que estão chegando tantos novos “players” por aqui, as perguntas iniciais que o consumidor quer ter minimamente respondidas em sua mente são as seguintes:

1) O preço está certo para a proposta de valor da marca e dos produtos?
2) Como será a experiência no pós-venda? Teremos peças de reposição com prazo de entrega razoável?

Para a primeira pergunta, voltamos a uma das frases citadas antes: “exclusividade com acessibilidade”. De modo objetivo, eles não vão se situar como concorrentes diretos por exemplo da indiana Royal Enfield, mas acima. Isso se conversa com a exclusividade. Entretanto, não vão se situar lá no topo para competir com uma BMW. Isso se conversa com a acessibilidade. Eu estimaria algo como uns 5-10% abaixo do “pricing” de uma Kawasaki por exemplo, para modelos similares. Entretanto, a escalada recente do dólar vai impactar a todos e precisamos ver como será repassada esta alta ao consumidor final.

Para a segunda pergunta, Fabricio cita que querem abrir em um primeiro momento agora em 2025, 4 lojas em 3 estados e em 2026 em mais 2 estados. Segundo ele, a escolha de parceiros que compartilhem a mesma cultura empresarial é extremamente importante, então não é uma questão financeira em primeiro lugar. Mão-de-obra capacitada é chave para a operação da fábrica e sobretudo das concessionárias. Acertar na logística é um ponto também crucial. Ela será através de um parceiro do Espírito Santo que possui 25 filiais, portanto com uma capilaridade robusta. Já a linha de produção será dedicada em Manaus aos cuidados da DBS, com supervisão direta da operação Morini.

Moto Morini Calibro

Moto Morini Calibro (Foto: Divulgação)

Por fim, há um aspecto muito relevante. Estamos na era da experiência. E do pertencimento.

Todos querem se associar a algo que apresente valores próximos aos seus. Além dos passeios, clubes e etc (ao estilo HOG – Harley Owners Group, Ducatisti, Royal Enfield fans e demais), há aqui o reforço do conceito família – Famiglia Morini. Nada mais italiano e que evoca em todo povo latino sentimentos e sensações atávicas e inesquecíveis. Será usada bastante IA (inteligência artificial) para sugerir eventos, passeios, restaurantes e etc aos membros da Famiglia Morini.

Como se diz em italiano: In bocca al lupo, Moto Morini. Boa sorte Moto Morini! Que a Águia de Ouro nos presenteie com um maravilhoso lineup e com experiências fortes.

E não esqueça nunca o nosso mantra: pilote sempre com responsabilidade. Mas jamais esqueça que o capacete ouve os demônios de tua cabeça, o escapamento grita o que tua garganta não consegue gritar e a suspensão aguenta os teus altos e baixos emocionais. A moto te leva a lugares reais e imaginários que nenhum outro veículo te leva. E junto com os cachorros, ela é o melhor amigo do Homem, sempre.

Leia também:
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Odoardo Carsughi

Odoardo Carsughi é engenheiro mecânico formado pela Escola de Engenharia Mauá em 1991, com MBA pela USP em 2001. Iniciou a carreira em consultoria de gestão na Accenture e acumula 29 anos de experiência em empresas multinacionais e nacionais, passando por manufatura, bens de consumo, bancos, agro e saúde.

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Claudio Carsughi é jornalista, comentarista e crítico de Fórmula 1, de futebol e da indústria automobilística. Atua nesses segmentos há mais de 50 anos.

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