Picapes. Um segmento automotivo que mudou bastante ao longo dos anos recebendo melhorias em termos estéticos, de motorização e principalmente de segurança. Com o passar dos anos os veículos de trabalho se tornaram verdadeiros carros de passeio.
Se tem algo que a Dodge entende é caminhonete. Os modelos iniciais na década de 20 já despertavam o interesse dos compradores por conta da resistência para o trabalho pesado. Aliás, essa era a função principal durante décadas. Eram como os pequenos caminhões.
Mas a partir da década de 70 os fabricantes notaram que havia uma diferença no público consumidor. Não somente aqueles que buscavam trabalho mas também para o lazer. Muitos consumidores sequer usavam a caçamba. Dessa forma as caminhonetes de luxo se tornaram um segmento disputado pelas marcas. No Brasil esse fenômeno também aconteceu nas décadas de 80 e 90.
A Dodge voltou para o país no final dos anos 90 e instalou a sua fábrica no Paraná. O destaque foi a produção de uma opção média que já fazia muito sucesso nos Estados Unidos: a Dakota. Inicialmente oferecida com duas opções de motorização logo ganharia mais duas nessa briga pelo mercado.
Uma das quesões mais interessantes sobre a Dakota é a versão R/T, de road and track, que fez sucesso por aqui nos anos 70. Era também uma opção equipada com motor V8 de 5,2 litros, com 318 polegadas cúbicas e que também tinha um toque de nostalgia muito grande por aqui.
A versão mais esportiva trouxe apenas opção de transmissão automática de quatro velocidades. Para uma piape funcionava bem. Mas sempre existem os insatisfeitos e essa foi a ideia justamente do projeto que eu mostro pra vocês nessa semana.
Com a transmissão de cinco marchas ficou mais divertido guiar o modelo, especialmente com o melhor aproveitamento do V8 e a curva de torque. Vale destacar também um sistema de escape mais otimizado que deixou o ronco diferenciado. Os detalhes vocês conferem no vídeo.