Velha senhora. Sem dúvida nenhuma um dos apelidos mais carinhosos dados a Kombi pelo publico consumidor ao longo de sua história de décadas no mercado brasileiro. E foram muitos os trabalhos: perua escolar, feirante, carreto e muitas outras funções suportadas com muito esforço e dedicação.
A Kombi começou a ser vendida no Brasil em 1950. Sete anos mais tarde se tornaria o primeiro modelo da Volkswagen fabricado no Brasil. Vale lembrar que o Fusca começou a sua produção nacionalizada dois anos mais tarde. Dessa forma a perua tem uma história recheada de importância para a própria marca no país.
Durante todos esses anos o modelo não passou por grandes mudanças estéticas ou estruturais. Sem dúvida nenhuma vieram algumas delas relacionadas à segurança, como sistema de discos de freio na dianteira, e também no interior com melhorias no acabamento, a instalação de um painel e configurações distintas entre versões.
Já mecanicamente as mudanças ocorreram somente em relação ao tamanho do motor boxer refrigerado a ar. Dessa forma ela começou com o famoso motor de 1.200 cm³ e avançou até o motor com 1.600 cm³ de cilindrada. A fase final foi marcada pela adoção do propulsor de 1,4 litro, nesse caso refrigerado à água. Vale lembrar também da época onde o motor a diesel foi adaptado.
Na Europa a Volkswagen trabalhou bastante quando falamos de evolução da Kombi. Além de um veículo de trabalho ela também se tornou um veículo familiar e de transporte de passageiros, com seis gerações distintas de evolução e melhorias contínuas. Nesse sentido a filial brasileira deixou a desejar.
Em uma outra direção chegou a ID Buzz, que não tem exatamente uma relação de continuidade com a boa velha Kombi mas passou a ser adotada dessa forma como uma versão elétrica do grande sucesso de vendas. No Brasil é ofertada apenas no programa de assinaturas da marca, o que acaba não tendo muitos usuários e, portanto, ver uma delas andando pela rua é algo a ser comemorado por qualquer entusiasta.
Para esta matéria especial reunimos o passado e o presente de maneira histórica. De um lado a clássica versão Luxo 1974, com sua tradicional folga no volante e o som icônico do motor boxer a combustão. E do outro a ID Buzz, com aspecto nostálgico e o motor elétrico de 204 cv com bateria de 77 kWh. As impressões sobre as duas eu falo no vídeo. Qual a sua preferida?