Salvem as peruas! Esse é o chamado para todos aqueles que conviveram com esses veículos durante mais de 30 anos no mercado nacional. Sem dúvida nenhuma fizeram parte da trajetória de grande parte das famílias brasileiras e, além disso, da infância de muitas crianças em todas as partes do país.
Eu fui uma delas. Mas contarei minha história a bordo de um outro modelo, o Santana Quantum. Hoje falaremos da Suprema, modelo da Chevrolet que foi oferecido com três opções de motorização ao longo dos anos e se tornou a preferida dos apreciadores com alto poder aquisitivo.
O Omega chegou mercado em 1993. Sua missão era substituir um grande sucesso da marca, o Opala. No ano seguinte a versão station wagon chegou às lojas trazendo o mesmo estilo do sedã porém com uma proposta familiar muito bem definida e pacotes bem acertado de acabamento.
O exemplar que aceleramos nessa semana consegue reunir duas coisas muito interessantes: motor 4.1 e transmissão manual. Inicialmente pertenceu à diretoria da Chevrolet e, provavelmente, foi escolhido a dedo. A primeira coisa que se destaca é o fato de ser uma versão GLS com teto solar, algo bastante raro.
O primeiro dono instalou as rodas da versão CD, a topo de linha, bem como os faróis auxiliares. E foi algo bem acertado, visto que combinam perfeitamente com seu estilo europeu. O proprietário atual resolveu manter essas características que já estão muito bem incorporadas ao carro.
A primeira impressão ao volante é muito positiva. Apesar do peso do veículo o motor de 4,1 litros modernizado pela marca desempenha bem sua função. Entre os fãs da linha Omega existe sempre uma discussão sobre ele e o propulsor de 3 litros da Opel, um clássico alemão que equipou o modelo inicialmente.
De qualquer forma o comprometimento da perua é mesmo com conforto, comodidade e o prazer da rodagem ao dirigir. O habitat natural de seus 5 metros sem dúvida nenhuma é uma bela estrada com muitas retas, perfeitas para curtir toda a força e o estilo do carro acompanhado da família. Até semana que vem!
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