Com um time alternativo, a Seleção feminina fez um jogo fraco contra a Zâmbia, mas se classificou para a próxima fase dos Jogos Olímpicos. Vai pegar o Canadá nas oitavas, mesma equipe que o Brasil encarou na preparação para Tóquio-2020.
Embora o Canadá seja um adversário conhecido, não há promessa de vida fácil no torneio. Do lado canadense, o ponto mais forte da equipe está no ataque. Beckie e Lawrance têm formado uma dupla decisiva nesses Jogos — a primeira fez os dois gols da classificação sobre o Chile.
O Brasil precisa ser organizado e eficiente, como foi contra a Holanda. A diferença é que frente às holandesas, a Seleção apresentou muitas falhas defensivas, e a esta altura qualquer erro será crucial.
Pia, em suas coletivas, fala muito sobre a importância da equipe jogar compacta. Andressinha tem papel fundamental nesse aspecto de aproximação, assim como Marta e Duda. A movimentação de Debinha, fora da área, também contribui nesse sentido, em jogadas de velocidade e decidindo no um contra um.
Canadá não é um adversário tranquilo, mas também não é a maior pedreira que o Brasil poderia enfrentar. Será trabalhoso, mas a Seleção tem plenas condições de chegar à semifinal e brigar por medalha.