A Seleção feminina foi eliminada dos Jogos Olímpicos. Contra o Canadá, empatou sem gols — mesmo placar do amistoso preparatório para o torneio — e caiu nos pênaltis.
Jogo fraco, de pouca criatividade do Brasil e baixíssima produtividade do ataque. Falávamos aqui sobre a importância da Seleção jogar compacta e que Andressinha, Duda e Marta desempenhariam papéis importantes nesse sentido. Hoje, a camisa 10 ficou presa no esquema e não apareceu na partida.
Além disso, o Brasil explorou pouco as deficiências canadenses. Uma delas, era a saída de bola — em ótima oportunidade, não conseguiu aproveitar o erro adversário para definir o placar da partida.
Defensivamente o Brasil até esteve bem — Canadá também não fez um jogo brilhante — e precisou contar com a sorte em lance aéreo que parou no travessão de Bárbara. Pelo alto, as canadenses iam melhor.
Na prorrogação, a Seleção melhorou com as entradas de Ludmila e Andressa Alves, mas o destino estava selado para as penalidades.
O Brasil foi pragmático em um jogo que exigia mais agressividade. O preço de uma má estratégia é a eliminação nos Jogos Olímpicos. Neste momento, discute-se muito a respeito do futuro da Seleção, pois a geração de Marta, Formiga e cia vai se aproximando do fim.
É hora de aprender com os erros, de o País voltar suas atenções ao futebol feminino com outro olhar e de seguir em frente.