O holandês Max Verstappen é um campeão. Isto todo mundo já sabia, e foi visto pela primeira vez quando, apenas 3 dias após ter festejado seu aniversário de 17 anos, apareceu em 2014 no Japão nos testes preliminares daquele GP, pilotando uma Toro Rosso.
No ano seguinte, quando ainda nem tinha carteira de motorista, Verstappen já era titular da Toro Rosso e muita gente começou a pensar que aquele garoto seria um campeão. Para os que ainda tinham dúvidas, foi suficiente esperar pela sua transferência para a Red Bull, e no circuito de Montmeló, em 2016, ele conquistou sua primeira vitória.
Após o pai Jos, ele é o segundo holandês a estar na Fórmula 1 e, em minha opinião, já o superou, liderando com total merecimento este mundial. Agora que a Red Bull pôs à sua disposição um carro realmente competitivo e a meu ver com o melhor motor da atual F1, Verstappen pode derrotar o campeoníssimo Hamilton. E o curioso é que a Honda já anunciou que o atual será seu último ano nos GPs, pelo que ninguém sabe o que acontecerá em 2022.
É interessante lembrar que nos últimos 7 GPs, se consegue receber a bandeirada, nunca o faz em posição pior que segundo colocado. Mas a situação difere num ponto para mim fundamental: antes podia dar-se ao luxo de eventualmente errar, agora tudo mudou, pois Hamilton, mesmo quando não tem o melhor carro, é um adversário extremamente competitivo.
Isto ficou claro no GP da França quando foi para um incrível pit-stop para montar pneus novos e ficou com a duríssima tarefa de recuperar 18 segundos em apenas 19 voltas. E ele conseguiu este feito em 17 voltas, para depois fechar seu triunfo com o primeiro hat-trick (vitória, pole position e volta mais rápida) de sua carreira.