Não há dúvidas de que para chegar ao Mundial o caminho da Libertadores, com o Flamengo, seria mais tranquilo do que o percurso da Champions, com o Benfica. Hoje, após uma eliminação precoce na fase prévia do maior torneio da Europa, surge essa discussão sobre as escolhas de Jorge Jesus. O Mister tinha isso em mente, mas também é preciso ressaltar que o título da Liga Europa seria uma conquista absolutamente expressiva, uma vez que o clube português não vence um torneio fora de do país desde 1962, com o épico time liderado por Eusébio.
O Benfica fez um investimento audacioso na montagem do elenco desta temporada, bem acima dos padrões da liga portuguesa. É natural que haja uma expectativa sobre o desempenho da equipe na Champions, agora frustrada com a eliminação diante do PAOK. É válido considerar que ainda é início de temporada e começo de um novo trabalho, com peças novas.
O confronto de hoje foi interessante para observar como esse time atuará no restante da temporada, em especial em relação aos brasileiros Éverton e Pedrinho — ex-Grêmio defende a seleção de Tite e o ex-Corinthians, a Olímpica.
Mais uma vez é importante frisar. O investimento era voltado a um bom desempenho na Champions, o que levaria uma boa quantia aos cofres do Benfica; mas, se tratando de título, o da Liga Europa sempre se mostrou dentro das possibilidades do clube português.
Jesus ainda pode fazer história no Benfica.