No GP denominado “70º Aniversário”, Verstappen e sua Red Bull nocautearam as Mercedes de Hamilton (2º) e Bottas (3º) graças a uma pilotagem impecável e à tática. Com efeito, o ponto alto da corrida foi a Red Bull ter chamado para troca de pneus Verstappen quando percebeu que a Mercedes estava fazendo o mesmo com Bottas.
A decisão de Verstappen, de largar com pneus duros, teve também importância decisiva para este triunfo, que dá um sabor todo especial à corrida e ressalta a habilidade do piloto holandês em controlar o desgaste de seus pneus. E isto quando os diretos adversários, isto é as Mercedes, estavam com pneus médios, teoricamente 6/10 de segundo mais rápidos.
Aliás, a imagem do rosto de Toto Wolff, o chefão da Mercedes que dias atrás tinha dito, em tom de brincadeira, que à sua equipe só restava encontrar adversários em Marte, foi por demais eloquente.
E retratava todo o amargor por uma derrota inesperada e, por isso, mesmo, mais difícil de aceitar.
Pelo resto, o companheiro de Hamilton, Bottas, que largou na pole e liderou boa parte da prova, fez o que dele se podia esperar e no final, claramente com pneus mais desgastados, não conseguiu resistir ao assalto do companheiro e teve que se contentar com o terceiro lugar do pódio.
Entre os demais, destaque para Leclerc, que conseguiu, ao obter o 4º lugar, o máximo – e até mesmo algo mais – do que sua decepcionante Ferrari poderia lhe permitir. E, a este respeito, a comparação com o companheiro de equipe Vettel é por demais eloquente para exigir outros comentários…
Confira a classificação completa do GP da Grã Bretanha: