No dia em que o Campeonato Brasileiro teve início, o Brasil atingiu a marca de 100 mil mortos por Covid-19. Já são mais de 3 milhões de pessoas infectadas no país, e o futebol caminha como se estivéssemos reduzindo o número de casos.
Muito pelo contrário. Jogadores testam positivo para a doença, hospitais mostram falhas e jogos são adiado. É nesse cenário que acontece o futebol no Brasil. E olha que os jogos que tivemos até aqui não foram de encher os olhos de orgulho.
Goiás x São Paulo e Treze x Imperatriz (pela Série C) foram os jogos suspensos neste início de competição. No time de Goiânia, foram nove os jogadores que testaram positivo para Covid. No clube maranhense, foram 12 integrantes (nove jogadores e três membros da comissão) que estavam infectados.
Em meio a esse caos, a CBF segue por trás das cortinas. Se comunicar por notas, emitidas nos horários das partidas, não condiz com a postura que seria ideal da maior entidade do futebol brasileiro.
Seguir com o futebol é ignorar a atual realidade do país. É ir na contramão do que seria exemplo de civilidade para o brasileiro.