A equipe Renault de Fórmula 1 lançou na tarde desse domingo, após o GP da Estíria, um protesto contra a Racing Point. Os franceses acreditam que exista uma ilegalidade nos carros de Sergio Perez e Lance Stroll.
O protesto alega uma “violação dos artigos 2.1, 3.2, apêndice 6, parágrafo 1, 2(a) e 2(c) da FIA Formula One Sporting”. Mas o que dizem esses artigos? Em resumo, que as equipes devem utilizar apenas peças projetadas para o seu próprio carro e não peças terceirizadas.
Parágrafo 1, artigo 2 (a): “Um competidor deve, em respeito às Peças Listadas a serem usadas em seus carros na Fórmula 1, usar somente as Peças Listadas que forem projetadas para ele.”
Artigo 2 (c): “No caso da terceirização do design, esse terceiro não deve ser um concorrente ou uma parte que projeta direta ou indiretamente as Peças Listadas para qualquer concorrente.”
A Renault, então, sugere que a Racing Point esteja usando em seus carros elementos que não foram projetados por eles mesmos, conforme o regulamento, compartilhando o “sentimento” de outras equipes de que o Racing Point RP20 e a Mercedes W11, de 2019, são muito semelhantes.
Em suas redes sociais, a equipe francesa adicionou: “Nós confirmamos que a Renault submeteu uma solicitação para os comissários do evento de esclarecimento da legalidade do Racing Point RP20. Nós não temos nenhum comentário adicional sobre esse assunto até que os comissários tomem uma decisão”.
Atualização (17h05): Os comissários aceitaram o protesto da Renault e serão recolhidas algumas partes dos carros da Mercedes e da Racing Point para serem examinadas apronfundadamente.