Segundo dados da revista Forbes, a Noruega é maior mercado de carros elétricos no mundo.O governo incentiva o uso dessa tecnologia oferecendo benefícios como corte de taxas e desconto em estacionamentos.
Os Estados Unidos são o país com maior número de veículos vendido, no entanto o percentual de vendas não chega a 1%.
A Europa é o maior mercado, seguida pela Ásia com China e Japão no topo da lista. Tanto que a JAC motors já está na sétima geração de veículos vendidos 100% elétricos, com zero emissão de poluentes. No ano de 2018, ficou em sexto lugar na lista dos elétricos mais vendidos do mundo.
O veículo que avaliamos é o derivado elétrico do JAC T40, o SUV médio da marca que foi lançado no Brasil em 2017. Um dos pontos fortes do carro, além obviamente de ser elétrico é o design, claramente italiano, onde a elegância salta a olhos vistos. Os apliques cromados, os filetes no para-choque traseiro, as molduras que contornam os faróis de neblina e especialmente a grade frontal, conferem a esse veículo personalidade.
Mas o destaque desse JAC iEV40 é o fato de não emitir poluentes, ele é totalmente elétrico (e não híbrido) o que significa que não tem motor a combustão. Seu motor desenvolve 115 cv de potência com 270 Nm de torque, o que é sentido assim que se pisa no acelerador, pois esse torque em todo carro elétrico é entregue imediatamente, gerando uma curva plana, dando aquela friozinho na barriga nas arrancadas ou ultrapassagens. Nos veículos à combustão, o torque desenvolve uma parábola, tendo uma curva inicial de ascenção até atingir o pico.Tudo isso é sentido ao dirigir, silêncio, torque, boa suspensão, conforto a bordo e bom acabamento, além de espaço interno.
A manutenção de um carro elétrico também tem valores diferentes, pois é importante entender que existem muito menos peças que se desgastam e o custo fica em torno de R$ 650,00 e esse valor é fixo entre os 10.000 e 60.000 km.
A grande dúvida é quanto ao carregamento e aí cabe um esclarecimento: aqui no Brasil, esses carros elétricos são para uso urbano, pois a autonomia é sempre baixa quando se pensa em estradas. Esse iEV 40 faz 300 km com o “tanque cheio” de energia, claro e precisa ser recarregado a cada 3 ou até 6 dias. Usamos o carro por uma semana e precisei recarregar apenas um dia.
Se usarmos uma tomada de 20A, 220 v, em 14 horas o carro está 100% carregado, se for 110 v o tempo calculado será o dobro. O custo desse abastecimento varia de estado para estado mas o custo médio é de R$ 22,00. O grande empecilho nosso é que, além de dessa tecnologia não ter subsídio, portanto os carros custam caro, não existem pontos suficientes de abastecimento, causando enorme insegurança quanto ao uso.
Digo que o uso deve ser premeditado e calculado, desvios de rota podem gerar problemas indesejados. Na Italia, até pouco tempo atrás, mesmo com vários pontos de abastecimento espalhados pela cidade e pela estrada, havia o problema do congestionamento das estações, ou seja, se você chegasse a um ponto de recarga na estrada e ele estivesse com um veículo carregando e outro na espera, sua viagem demoraria mais de oito horas para continuar.
Atualmente, aqui no Brasil, novos condomínios já estão sendo construídos com a estação de recarga para cada morador, permitindo que em breve, essa solução seja efetiva. Temos a empresa portuguesa EDP produzindo esses Wall Box para o consumidor e para algumas estradas com a qual firmou parcerias.
Como disse acima, o preço ainda é um limitante para o volume de vendas, esse carro custa hoje R$ 179.900,00, é importado, sujeito portanto às variações cambiais. A JAC é a única marca no Brasil que já tem uma linha completa de veículos elétricos, incluindo uma picape e um caminhão a serem lançados em breve.
Confira todas as informações e avaliação no vídeo no início da matéria!