A carreira de Ayrton Senna já foi cantada em prosa e verso no mundo todo e ninguém parece esquecer que ele já não mais entre nós, a ponto que é frequentemente utilizada como parâmetro de comparação na análise de muito piloto que aparece de forma excelente. Última, por ora, nessa história, o monegasco Leclerc da Ferrari de quem os torcedores de Maranello esperam possa seguir as pegadas do astro brasileiro.
Neste momento, vale lembrar sua estréia, em 1984, na modesta Toleman, que tinha no motor Hart seu verdadeiro calcanhar de Aquiles, e onde o piloto brasileiro conseguiu, assim mesmo, chamar a atenção, somando 13 pontos, a mesma pontuação de Mansell que pilotava uma Lotus. E foi por essa equipe Lotus Renault que Senna se destacou de forma impressionante, já que na segunda prova do mundial de 1985, o GP de Portugal, disputado sob intensa chuva e encerrado após 2 horas de corrida, completadas 67 dos 69 voltas previstas, conseguiu sua primeira vitória na Fórmula 1. Deixando atrás de si a Ferrari de Alboreto e a Renault de Tambay, enquanto o companheiro de equipe, De Angelis, ficava apenas em quarto lugar.
O conceituado jornalista da revista italiana Autosprint, Franco Lini, me dizia, na ocasião, “Claudio, este garoto tem 1 segundo à mais que os demais em sua perna direita”. Querendo com isso destacar a capacidade de acelerar mais que seus diretos rivais, fossem quais fossem as condições da pista e do carro que dirigia.
E ainda hoje, quando se quer destacar a qualidade de algum piloto promissor, a lembrança de Ayrton Senna vem logo à tona.
Assista também ao meu relato pessoal sobre o piloto: