A julgar apenas pelo nome, temos ciência de que o River Plate é uma das maiores potências da América do Sul. No sábado, os argentinos encaram a sua segunda final de Libertadores consecutiva. No ano passado, superaram o Boca. E dessa vez, repetirão o feito?
Antes de tudo, é importante destacar que a equipe de Gallardo de 2018 é diferente da atual. Não só por contar com peças novas, mas pela maneira de jogar.
Dizem que esse é o melhor River de toda a Era Gallardo. Trata-se de um time que valoriza bastante a posse de bola, trocas rápidas de passes e muita velocidade no ataque. Uma das maiores dádivas dessa equipe é a saída de bola efetuada por Enzo Pérez (primeiro volante e principal articulador de passes da equipe). Esse jogador é um velho conhecido de Jorge Jesus, visto que trabalharam juntos no Benfica.
River e Flamengo atuam de forma parecida. Ambos são adeptos do 4-1-3-2, um sistema em que os laterais trocam passes verticais e têm muita liberdade para apoiar o ataque. Esse serviço é destinado aos meias. No River, De la Cruz e Ignacio Gonzalez se movimentam dos lados para o centro, enquanto Palacios atua mais centralizado na linha de três meias.
No ataque, está a maior diferença para o River de 2018. A atual dupla, Suarez e Borré, é jovem e veloz, diferente de como era Alario e Pratto, no ano passado. Para se ter ideia, Pratto — um jogador de nível diferenciado no futebol sul-americano —, é reserva nesta equipe, ao lad de Scocco.
A velocidade de Suarez e Borré pode ser o fator chave para um contragolpe crucial da equipe de Gallardo.