Ele estará sujeito a uma série de atos homofóbicos, que vão desde gritos de insultos — daqueles que afirmam que ser gay é algo ruim — até sofrer agressões físicas.
Recentemente, andou circulando uma imagem de um casal de namorados, torcedores do Cruzeiro, abraçados. Ali estava representado o amor verdadeiro entre duas pessoas, mas para muitos aquilo serviu de motivo de piada.
Foram ameaçados por membros da própria torcida, no Mineirão, quando assistiam ao duelo do Cruzeiro contra o Vasco, em 1 de setembro.
Quando Daronco paralisou o jogo entre São Paulo e Vasco por gritos homofóbicos vindos da arquibancada, aquilo foi um momento histórico. Nunca havia acontecido algo parecido. A atitude do árbitro foi digna de elogios, pois foi o gesto claro de que precisamos conscientizar os torcedores sobre a importância dessas causas.
Homofobia é crime. Alguns clubes até se mobilizaram em uma campanha de combate a esse tipo de preconceito. As respostas que tiveram pelas redes sociais foram “morte ao futebol moderno”, “mimimi” ou então “devolvam meu futebol”.
O futebol deveria ser um esporte democrático, em que todos — atletas e torcedores — pudessem conviver com diversidade, diálogo e respeito; mas é um ambiente marcado pela hostilidade, onde a ignorância é predominante.
Infelizmente, é o reflexo puro da sociedade.