Aquilo que parecia impossível aconteceu. O time dirigido por Simeone, que tinha ganho 2-0 da Juventus no jogo de ida na capital espanhola, foi eliminado em Torino pela Juventus, que, sob a batuta de Cristiano Ronaldo na frente e Chiellini atrás, “dinamitou” o Atletico Madrid. Foi um 3-0 amplamente merecido e de certa forma inesperado. Pois na longa história da Champions League não me recordo de outra ocasião em que o time espanhol tivesse desperdiçado a grande vantagem obtida em casa.
Mas foi o que aconteceu, levando à loucura a torcida que lotou o estádio de Torino, e viu um Cristiano Ronaldo em noite de gala fazer jus à sua declaração após a derrota na capital espanhola (em nossa casa tudo será diferente) que muitos até ironizaram. E seus três gols o colocam numa posição de excepcional destaque na história da competição, chegando a criar a dúvida se foi melhor ele ou o mítico argentino Alfredo di Stefano, que levou o Real Madrid às suas cinco primeira conquistas desta Copa.
O jogo praticamente não teve história, com a Juventus atacando desde o início e o Atletico Madrid obrigado a se defender, quase sempre no limite da área ou, quanto menos, em seu campo. E não tendo nenhuma chance de iniciar um contragolpe, com um Chiellini que se desdobrou e fez uma de suas melhores partidas na longa e vitoriosa história que o liga à Juventus.
Com isso Cristiano Ronaldo justificou sua contratação pela Juventus, que viu nele o único jogador capaz de dar-lhe outro nível técnico e, além de continuar dominando o futebol italiano, conferir-lhe a chance de lutar pela Champions League. Se vai ganha-la ou não é outra história, mas por enquanto o time alvinegro está nas quartas de final e tirou do caminho um adversário que, sobretudo após o jogo de ida, se tornara extremamente perigoso.
Cristiano Ronaldo “dinamita” Atletico Madrid
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