(Foto: Damien LG/OL)
Semifinais definidas! Nas duas chaves teremos Alemanha x França. O RB Leipzig vai enfrentar o PSG, enquanto o Bayern de Munique pega o Lyon.
Pelo terceiro ano consecutivo, o Manchester City de Guardiola caiu nas quartas de final da Champions – sem contar que em 2017 foi eliminado pelo Mônaco nas oitavas. Dessa vez, perdeu por 3 a 1 para o Lyon, consequência de vários erros individuais dos jogadores.
Entre todas as falhas cometidas, a de Éderson (no terceiro gol) foi a menos grave. Poucos minutos antes, Sterling havia perdido uma chance inacreditável – debaixo das traves e sem goleiro –, que poderia deixar o placar em 2 a 2 e dar novas esperanças ao City.
A falha de marcação de Walker, no primeiro gol do Lyon, foi fundamental para que a proposta da equipe francesa tivesse sucesso ainda no primeiro tempo. O coletivismo do time francês se sobressai ao individualismo dos atletas. É um time que se defende muito bem e que, sobretudo, administra com excelência o placar quando o tem a seu favor.
Quando foi necessário avançar para estar à frente no placar, o Lyon foi bem. Passou a maior parte do tempo se defendendo porque isso faz parte do seu padrão de jogo, mas também porque o City impôs essa condição no jogo.
Fato é que o padrão de jogo do Lyon se mostra mais eficiente que o do Manchester. Guardiola espelhou o esquema tático com o do adversário – talvez apostando na individualidade dos atletas –, e foi infeliz.
O time de Rudi Garcia se mostrou durão contra o PSG na final da Copa da França, perdida nos pênaltis, e no confronto contra a Juventus. O Lyon fez apenas quatro jogos após a parada da pandemia e agora está na semifinal da Champions, pela segunda vez em sua história. Igualou a campanha de 2009-10, quando caiu diante do Bayern de Munique.
E como ironia do destino, 11 anos depois teremos o reencontro das duas equipes.
