Sérios problemas para o CEO do Grupo Renault-Nissan-Mitsubishi, o brasileiro Carlos Ghosn. O importante presidente do grupo franco-nipônico foi preso pelas autoridades japonesas, acusado de ter mentido ao Imposto de Renda e à Bolsa com relação aos balancetes financeiros do Grupo e às próprias retribuições.
O homem que salvou Nissan da longa crise por que passou anos atrás, também graças à inteligente fusão com Renault , parece assim encerrar, da pior forma possível, sua brilhantíssima carreira.
Com efeito a Nissan, por meio de uma comunicação oficial, informou que pretende dar o maior suporte possível às autoridades que estão investigando o caso, além de destacar que proporá a sumária despedida de Ghosn por ocasião da próxima reunião do Conselho de Administração.
Os dirigentes da Nissan confirmaram as irregularidades contestadas a Ghosn, explicando que desde alguns meses estava sendo levada adiante uma investigação interna relativa às declarações de renda de Ghosn e de um outro importante diretor do Grupo, Greg Kelly, ele também investigado e já despedido.
Este é um duro revés para o Grupo Renault-Nissan-Mitsubishi e já ocasionou fortes perdas de suas ações nas bolsas mundiais.