Esperei estes dias, após o jogo-treino frente a El Salvador, para ler e reler os numerosos comentários relativos a Neymar e sua pouco entusiasmante apresentação com a camisa da seleção brasileira. Uma seleção, por sinal, da qual ele é capitão, numa decisão de Tite que compreendo mas não apoio, pois não posso deixar de me lembrar, num passado já distante, de nomes como Bellini e Mauro.
E qualquer comparação pessoal, não como jogador de futebol mas como homem, entre os dois capitães e este garoto mimado, é tão clamorosa que não merece maiores explicações.
Dito isto, eu entendo que, pelo menos de minha parte, a única solução é continuar analisando Neymar pelo que faz em campo. Jogou bem ? Parabéns. Jogou mal ? É uma pena, pois tem qualidades técnicas superiores à média.
Mas não consigo tomar parte nesta diatriba que se repete incessantemente e se tornou, pelo menos em minha visão, extremamente chata. Fosse utilizar um palavra chula, diria que o assunto Neymar já encheu o s..o.
Entendo que o garoto (aliás já não mais garoto, pois tem 26 anos), não ligue a mínima para as críticas, pois sua habilidade no contato com uma bola lhe permitiu evadir daquela que provavelmente teria sido uma vida difícil e pouco satisfatória. E que hoje a corte de bajuladores que o rodeia seja suficiente para inflar seu ego, ao lado da fortuna já amealhada e que certamente continuará aumentando nos próximos anos.
Assim, vamos encerrar o assunto…pois não merece gastar mais tempo com ele.