A Fifa anunciou os três finalistas ao melhor de melhor do ano. São eles: Cristiano Ronaldo, Modric e Salah. Pela primeira vez, em 12 anos, Messi não figura o pódio mundial.
O argentino fez uma temporada espetacular pelo Campeonato Espanhol, fato que o credenciou à seleção dos melhores do mundo, mas não foi brilhante na Liga dos Campeões, tampouco na Copa — torneios mais relevantes para esse ranqueamento.
Cristiano Ronaldo também esteve abaixo do esperado no Mundial. Assim como também não foi brilhante no Espanhol; mas, na Champions, foi protagonista do importante duelo contra a Juventus, pelas quartas-de-final. Mais tarde, sagrou-se tricampeão continental.
Ainda vejo Messi à frente de Ronaldo.
Fato é que Ronaldo conquistou um torneio cujo peso é maior.
De todo modo, a atuação de Salah na Champions foi superior à do português. Se o egípcio tivesse feito uma boa Copa, seria o maior favorito ao prêmio.
Como Modric foi campeão da Champions — sendo fundamental na campanha madrilenha —, e finalista da Copa — peça essencial para a desacredita Croácia —, levou merecidamente os prêmios de melhor do Mundial e melhor jogador da Europa. Resta mais um troféu individual.
Seria esse, portanto, o fim de uma era predominada por Messi e Cristiano Ronaldo?
É possível.