O GP do Canadá, no circuito da Ile de Notre Dame em Montreal, após um longo jejum sorriu novamente à Ferrari que conquistou, com Vettel um duplo triunfo. O alemão venceu o GP, coisa que a Ferrari não conseguia desde 2004 com Schumacher, partindo da pole (obtida pela última vez em 2001 sempre com Schumacher) e voltou a liderar o campeonato mundial, com 1 ponto de vantagem sobre Hamilton.
Com relação à vitória, a corrida não teve qualquer emoção : Vettel largou na frente e não foi nunca incomodado nem por Bottas (2] com Mercedes) e tão pouco por Verstappen (3º com Red Bull). Em 4º classificou-se Ricciardo (com a outra Red Bull) enquanto Hamilton ficou apenas num modesto 5º lugar. O atual campeáo, aliás, já tinha tido problemas no treino oficial, em que ficou em 4º lugar, tendo que se contentar em ver seu companheiro de equipe Bottas obter a segunda posição.
O GP foi movimentado por disputadas no pelotão intermediário, por algumas batidas, e pela curiosidade quanto à tática, a opção por um único pít-stop revelando-se a melhor possível. Isso em que pese a utilização de um composto hipermacio (o mesmo que tinha estreado em Monaco), além do ultramacio já conhecido.
Fica a curiosidade da “gafe” cometida perto do final, quando foi mostrada a bandeira quadriculada na penúltima volta o que, pelo regulamento, fez prevalecer a classificação da volta anterior. Felizmente isto não alterou em nada o resultado final, caso contrário te riamos inúmeras polêmicas.
Com este resultado, o mundial fica cada vez mais acirrado, sendo impossível prever quem, entre Vettel e Hamilton, vai obter ao término da temporada seu quinto título mundial e igualar assim o lendário Juan Manuel Fangio que conseguiu essa proeza na década de 50.