A Suécia passou por uma importante reformulação após a eliminação na primeira fase da Euro 2016. O técnico Erik Hamren foi demitido, e o astro Ibrahimovic se aposentou da seleção. Maior jogador da história sueca, o ídolo disse que a sua ausência deixaria o time mais leve para jogar, pois a exigência e a pressão seriam menores. Foi quase uma profecia.
O técnico Janne Andersson assumiu e fez um grande trabalho. Montou uma equipe defensiva, organizada e baseada no coletivo. Superou a Holanda na fase de grupos das eliminatórias e eliminou ninguém menos que a Itália na repescagem. Resta saber como será sem Ibrahimovic na Copa.
Como jogam?
Sem a grande estrela do país e com muitos jogadores desconhecidos do futebol mundial, o forte desta equipe é o coletivo. Trata-se de um time defensivo, que joga em um 4-4-2 clássico e evita correr riscos. Por vezes, o time abusa da bola longa. O zagueiro Lindelof, contratado pelo Manchester United por 35 milhões de euros, é a referência da zaga. O meia Forsberg é um dos principais nomes do Leipzig. E a esperança de gols é o centroavante Marcus Berg — foi o artilheiro da Suécia nas Eliminatórias, com oito gols.
Há, também, um nome para o qual devemos nos atentar: Viktor Claesson. O meia do Krasnodar-RUS é bom articulador e atua pelo lado esquerdo. Tem boa bola parada.