Nenê, Diego Souza, Cueva, Lucas Fernandes, Shaylon, Brenner, Marcos Guilherme, Tréllez, Petros, Hudson e, agora, Valdívia. Definitivamente opções não faltam para o setor ofensivo do São Paulo. Já para a defesa…
Ontem, diante do Bragantino, o São Paulo não jogou bem e a defesa falhou a ponto de quase entregar dois gols para o time do interior — em um lance Sidão fez milagre e em outro o atacante adversário espirrou o taco.
Eu compreendo que aventurar-se no mercado da bola do Brasil é o mesmo que fazer compras em um supermercado comum. Imagine que um cidadão precisa comprar produtos para fazer um churrasco. Assim, ele vai atrás de carnes, carvão, bebidas… Ou seja, aquilo que é essencial para uma boa confraternização.
Andando pelos corredores do supermercado, o indivíduo avista um grande pote de Nutella e decide colocar no carrinho. O chocolate não faz parte do que é necessário para o churrasco. É um luxo, mas ele gosta bastante.
A meu ver, Valdívia é como esse pote de Nutella para o São Paulo. É bom jogador, mas é um luxo para o clube. Não é o produto do qual realmente o tricolor precisa, pois há setores em situações gritantes de carência — as laterais, por exemplo.
É bem verdade que Valdívia chega sem custos ao São Paulo, uma vez que vem por empréstimo; mas vale ressaltar que há despesas salariais.