Fundada no longínquo ano de 1895 com o nome Laurin & Klement, foi vendida na década de 20 à Skoda e se notabilizou por construir carros econômicos e duráveis. No Brasil, apareceu no após-guerra e marcou presença até a proibição das importações, para depois desaparecer de nosso cenário mas ficando bem presente na Europa.
A virada comercial ocorreu em 1991, quando a Skoda passou a integrar o Grupo VW e foi posicionada como a marca de entrada de carros médios, com o apelo de economia e racionalidade. Acima dela ficavam – e ainda ficam – os produtos que levam o marco VW e, ainda mais acima, os Audi, com seu charme de luxo e esportividade.
Mas muitos componentes são usados nas três marcas, como a plataforma Mqb, a mesma de Golf e Audi A3 a ponto de poder-se afirmar que o “patinho feio” do passado não se acanha diante dos irmãos mais renomados. Pois, desfrutando dos mesmos elementos e das mesmas tecnologias de fabricação, consegue fornecer um produto final que, embora com extremo cuidado na escolha dos materiais, visando a máxima economia, é amplamente satisfatório. Isto se percebe, por exemplo, na montagem da carroceria, com folgas reduzidas (3 a 3,5 mm) e uniformes, além das junções das chapas realizadas com cuidado e pintura completa de demão transparente também dentro do capô.
Andamos no modelo Fabia, que oferece tanto a versão sedã como uma station-wagon. Elas diferem apenas pelo comprimento : são praticamente 4 metros (exatos 399 cm) no sedã e 4,26 m na station -wagon, ambos com o mesmo motor turbo 1.2 TSI de 110 cv e 17,8 mkgf entre 1.400 e 4.000 rpm. A este motor é acoplado um bom câmbio mecânico de 6 marchas, o que permite ter um comportamento agradável em qualquer situação sem, para isso, sacrificar o consumo. Este se mantém na ordem de 15 km/l na cidade e aumenta um pouco, por volta de 14,3 km/l em auto-estrada, aí andando na faixa de 130 km/h.
Para quem precisa de espaço, a station oferece um vão, perfeitamente regular, de nada menos 530 litros, que aumenta para 1.395 baixando o encosto do assento traseiro. Isso, aliás, aliado a um preço altamente competitivo explica seu sucesso comercial numa categoria que na Europa ainda resiste, em alguns casos, à moda dos Suv.
Skoda, a opção racional
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