Após a lesão de Tiago, Muralha estaria predestinado a ser o grande herói do Flamengo na decisão da Copa do Brasil, frente ao Cruzeiro. Se a partida fosse ser decidida nos pênaltis, seria como a gravação de um filme, e o goleiro já teria em mãos o roteiro de sua glória.
E assim se construía uma história. Após 90 minutos de futebol tecnicamente fraco, a decisão foi para os penais. Muralha nunca foi conhecido como um exímio pegador de pênalti, o que poderia resultar na quebra de um grande paradigma; mas o que aconteceu foi exatamente o oposto.
Muralha apostou em pular para o mesmo lado em todas as cobranças. Era uma estratégia. Não cumpriu bem seu papel de herói, e por isso teve seu desfecho como vilão.
Cruzeiro campeão.