Fotos: divulgação
A popularidade da Dacia, pertencente a Renault, entre os usuários de mídias sociais permitiu acelerar o desenvolvimento do novo Duster, de acordo com o diretor da marca Jean-Christophe Kugler. O SUV só deverá chegar ao Brasil em 2019.
Com mais de quatro milhões de seguidores no Facebook, a companhia contou com o entusiasmo dos proprietários para lançar vários “Dacia Days” por toda a Europa, inclusive no Reino Unido, com o objetivo de aproximar ainda mais os clientes da marca.
Segundo o executivo, desde 2004 a Dacia comercializou mais de 4 milhões 500 mil unidades do modelo. Segundo informações colhidas junto à rede de concessionárias, o Duster foi tido como um ícone, mas que os consumidores desejavam melhorias específicas. Por isso a empresa decidiu perguntar diretamente a eles quais as seriam as mudanças que desejavam.
Alliance 2022: Grupo Renault-Nissan-Mitsubishi expõe suas metas operacionais
Renault Kwid, o carro de 29.990 reais
Os feedbacks identificaram que os consumidores aspiravam a manutenção da seriedade do estilo exterior, melhorias no sistema de direção hidráulica para garantir mais precisão, assentos mais confortáveis, redução do nível de ruído da cabine e o reposicionamento da tela touchscreen para torná-la de melhor manuseio.
“Alguns acessórios como o auxúlio de aclives e declives, sistema de câmera completo e uma bússola digital foram incluídos como forma de reforçar o perfil de autêntico off-road do Duster”, completa Kugler.
Sem novos modelos
Recentemente, o braço romeno da Renault, a Dacia, informou que não pretende apresentar novos modelos, pelo menos para os próximso dois anos. Jean-Christophe Kugler comletou as informações dizendo que não há qualquer tipo de cominação pelo Grupo Renault Nissan e que os atuais Duster, Logan — sedã e perua —, Sandero e a minivan Lodgy bastam por ora. Além disso, é necessário que a marca fortaleça sua imagem nos mercados atuantes.