Em pré-temporada, o mercado da bola fica agitado, e sempre tem aquele clube que não consegue efetuar muitas contratações. Assim, as categorias de base tornam-se bons recursos, ainda mais nesta época do ano em que acontece a Copinha, uma grande vitrine do futebol nacional.
Contudo, para que os resultados sejam positivos, o planejamento deve ser bom. O Santos tem um projeto voltado às categorias de base que é muito particular no Brasil. Aos poucos, garotos são lançados no elenco principal e, neste ano, o treinador efetuou um ótimo trabalho ao mesclar os jovens (Zeca, Thiago Maia, Victor Bueno…) com os veteranos (Ricardo Oliveira, Renato…).
Quando o planejamento não é bom, os resultados são desastrosos. Foi assim com o São Paulo, que lançou garotos para decidirem em momentos críticos da equipe do Brasileiro, e com o Internacional, que teve a consequência mais grave.
No planejamento feito pelo Corinthians para 2017, por exemplo, nenhum garoto que disputa a Copinha deve ser aproveitado na equipe profissional, pois o fundamento para este ano é de que o grupo ainda precisa de mais experiência. Mesmo assim, alguns deles serão promovidos apenas para treinar com o elenco principal, como já vem sendo feito.
Por fim, a base é uma solução econômica. Pode ser a salvação de muitos. Para isso, precisa de um planejamento particular e que seja muito bem estruturado.