Pela consistência, pela organização e pela regularidade ao longo de 180 minutos, o Grêmio sagrou-se pentacampeão da Copa do Brasil e tornou-se o maior conquistador da história do torneio nacional.
A equipe de Renato Gaúcho, desde o jogo em Minas Gerais, era muito bem bostada defensivamente, com duas linha de quatro. No âmbito ofensivo, a boa compactação contribuiu fortemente para explorar as fragilidades defensivas da equipe alvinegra. Em outras palavras, o diferencial di tricolor gaúcho para a conquista do título foi a inteligência tática do time como um todo.
Pelo lado mineiro, para mim o Galo havia jogado a toalha da Copa do Brasil quando demitiu Marcelo Oliveira — teoria que ainda me convence. Contudo, o Atlético-MG bem que arriscou, ousou — como Cazares (minha Nossa Senhora, que golaço) —, mas foi vítima do próprio nervosismo, que tomou conta de todo o time especialmente na etapa complementar.
O Grêmio foi superior do início ao fim e o resultado final é indiscutível. Felizmente, para o futebol brasileiro, duas das melhores equipes do país estarão na fase de grupos da Libertadores. A ideia é de que o tricolor chegue ao continental ainda melhor, com o planejamento de Renato Gaúcho — que não saiu muito da linha de Roger Machado — mais estruturado.
Já o alvinegro, estará sob o comando do próprio Roger Machado, que pode nos reservar boas surpresas na Libertadores. Hoje, a minha aposta para 2017 é de que as duas equipes vão longe no torneio continental, mas é claro que ainda é cedo…