Um ano depois de se despedir dos gramados, Rogério Ceni está de volta ao São Paulo. Sentindo-se em casa – onde passou 25 anos de sua vida -, o ex-goleiro foi apresentado ontem como treinador do São Paulo.
Ceni esboçou algumas ideias sobre o trabalho que pretende desenvolver em 2017. Entre elas, a de enxugar o atual elenco e trocar os medalhões pelas promessas das categorias de base.
“Eu estive lá e tem dois zagueiros que me agradam muito: o Lucas Kal e o Tormena. Quero aproveitá-los, mas não tenho espaço para ter nove zagueiros. Vamos esperar a saída de alguns, um enxugamento para que possamos subir os garotos”, disse Ceni.
Rogério trabalhará ao lado do inglês Michael Beale, que deixou o comando do time sub-23 do Liverpool, e do francês Charles Hembert, profissional ligado à logística que já auxiliou a Seleção Brasileira. Ceni ainda justificou que montou sua comissão com olhares voltados às categorias de base do clube.
Leia abaixo outros assuntos abordados pelo novo treinador em sua apresentação no CT.
Motivação
Meu coração disse que se o São Paulo me chama, eu jamais poderia recusar. Profissão de técnico não é apenas de conhecimento, mas de gestão de pessoas. O que me move são os grandes desafios.
Vestiário
A relação com o grupo será de objetividade, lealdade e honestidade. Acredito na meritocracia, assim, você nunca terá problemas, será sempre correto com todo o grupo.
Desafio como treinador
Será preocupante e, ao mesmo tempo, fascinante. Coisas pequenas não trazem emoção. Foi o que me trouxe de volta aqui. Vim aqui em busca da glória.
Importância no clube
Me considero apenas uma parte de um todo. Encontrei o Ratinho, que foi meu roupeiro desde 1990. Eu sei o quanto ele, como roupeiro, é importante para o clube. Espero ser uma peça que contribua com os demais atletas.
Aprendizado
Aprendi com todos os 23 treinadores ao longo da minha vida. Aprendi o que se deve e o que não se deve fazer. Tento tirar uma mescla de cada um.