No GP do México, que será disputado neste domingo, Rosberg terá, matematicamente, a primeira chance do ano de ganhar o título mundial. Para que isso aconteça, seria necessária uma vitória de Rosberg e, contemporaneamente, Hamilton fora dos 15 primeiros. Pela superioridade da Mercedes, isto logicamente só pode ocorrer se Hamilton mais uma vez quebrar.
Existe, porém, outro cenário em que as coisas se invertem e Hamilton volta a lutar diretamente pelo título. Seria uma vitória de Hamilton e a quebra de Rosberg, reduzindo a vantagem do piloto alemão a 1 ponto apenas.
Essas duas hipóteses em minha opinião dificilmente se concretizarão e teremos então uma corrida em que Hamilton só pode pensar em ganhar, enquanto Rosberg, embora deva lutar pela vitória, poderia perfeitamente contentar-se com um segundo lugar que lhe faria perder apenas 7 pontos de sua atual grande vantagem.
O circuito da Cidade do México, que foi recapeado no ano passado eliminando as imperfeições existentes.deverá estar mais emborrachado, pois foi utilizado ao longo do ano em corridas de outras categorias. E pode-se facilmente prever um acerto dos carros com uma maior pressão aerodinâmica da que, por exemplo, é usada em Monza, circuito que tem certas semelhanças com este. Isto em função da altitude (são cerca de 2.240 m acima do nível do mar) que traz também uma certa perda de potência dos motores.
Com a Mercedes favorita para ocupar os dois primeiros degraus do pódio, pode-se prever uma acirrada luta entre as duas Red Bull para o terceiro posto. Isto se não ocorrer nenhum imprevisto que possa colocar Verstappen ou Ricciardo diretamente na luta pela vitória.
Atrás deles devem ficar as duas Ferrari e em seguida prevê-se duelo acirrado entre Williams e Force India, que ainda disputam com unhas e dentes o quarto lugar na Taça dos Construtores. Além de Alonso, que está levando a modesta McLaren a posição acima do que seu potencial mecânico lhe permitiria.
Em suma, tudo deixa prever um belo espetáculo na tarde deste domingo.