O GP da Alemanha não podia ser melhor para o líder do mundial, Hamilton, que aumentou opara 19 pontos sua vantagem sobre o companheiro e único rival, Rosberg, obtendo a 4.a vitória seguida, a 6.a nos últimos 7 GPs, e a 49.a de sua carreira.
Pois a Red Bull, continuando sua positiva progressão, monopolizou com Ricciardo e Verstappen o pódio, relegando Rosberg a um anonimo 4º lugar, fora do pódio.
E se Rosberg foi nocaute, nessa situação o acompanhou a Ferrari, quinta com Vettel e sexta com Raikkonen, dando a impressão de não ter a menor condição de lutar com a Red Bull, claramente superior e agora merecidamente em segundo lugar na Copa dos Construtores. Um lugar que possivelmente conservará até o final do campeonato.
A largada, e as voltas iniciais, foram o que de melhor este GP ofereceu, além de algumas lutas pelas posições de centro-fundo classificação que não chegaram a entusiasmar espectador nenhum. Foi na largada que Hamilton pulou à frente, enquanto Rosberg, penalizado, de acordo com a Mercedes, por um problema eletrônico que teria sido o mesmo verificado sábado no treino foi superado pelas duas Red Bull. Esta explicação oficial pode ser entendida, em minha opinião, até mesmo como uma elegante desculpa para atenuar a falha de Rosberg.
De qualquer forma, problema eletrônico ou não, no decorrer do Gp Rosberg jamais demonstrou poder aspirar a um melhor resultado que este quarto lugar, o que deve faze-lo refletir quanto às reais chances de disputar o título com Hamilton.
Com relação aos pilotos, o GP foi amargo para os dois brasileiros, Massa e Nasr obrigados a desistirem da corrida por problemas mecânicos. Uma derrota acachapante que só encontra paralelo na sofrida pela Ferrari, à qual agora restam 9 GPs para terminar de forma menos melancólica e decepcionante um campeonato em que, de acordo com as retumbantes declarações de sues dirigentes, deveria lutar pelo título com a Mercedes.