Em um jogo muito feio, especialmente pelo lado luso, e emocionante apenas nos cinco minutos finais da prorrogação, Portugal derrotou a Croácia por 1 a 0, e se classificou às quartas de final da Eurocopa para enfrentar a Polônia, que avançou nos pênaltis.
A classificação acabou sendo um feito impressionante para Portugal, que fez uma fase de grupos medíocre, avançando ao mata-mata competição apenas como uma das melhores terceiras colocadas (três empates), em um grupo que composto por Hungria, Islândia e Áustria.
A Croácia entrou em campo com força máxima. Modric, recuperado de dores na coxa, e Mandzukic, poupado no duelo contra os espanhóis, voltaram a equipe para se juntar aos ótimos Rakitic e Perisic.
Apesar das muitas modificações, todos sabiam que Portugal, como sempre, dependeria de sua grande estrela, Cristiano Ronaldo: quando CR7 joga bem, os lusos vão bem. Quando CR7 joga mal, os lusos vão mal.
A Croácia mandou na posse de bola e no jogo, enquanto Portugal apostou no contra-ataque, mas penou para criar chances de gol, com Cristiano Ronaldo apagado.
O que mais me chamou a atenção foi que, no segundo tempo, de todas as chances de gol que foram criadas, nenhuma acertou o alvo. Para se ter uma ideia, as duas equipes juntas finalizaram 11 vezes (8 da Croácia) no tempo regulamentar, mas nenhum chute foi a gol. Com isso, não houve jeito de desempatar a partida e o duelo foi à prorrogação.
E aí aconteceu aquela sequencia de lances emocionante que definiu o jogo com o gol de Quaresma.
Para os croatas, a eliminação acaba sendo um desperdiço de sua talentosa geração, que conta com jogadores de renome internacional como Luka Modric, Ivan Rakitic, Mario Mandzukic e Ivan Perisic, que sonhavam repetir as glórias dos ex-craques Davor Suker e Robert Prosinecki, que alcançaram o 3º lugar na Copa do Mundo-1998, também em solo francês.
Para Portugal, fica a preocupação. Uma equipe cujo futebol não tem brilho nenhum, a não ser que a bola passe pelos pés de sua estrela.