O GP da Europa, que terá lugar em Baku neste domingo nasceu sob os melhores auspícios para Rosberg que não apenas fez a pole como viu Hamilton, seu companheiro e único rival, em função da absoluta superioridade da Mercedes, errar no Q2 (mas conseguindo ainda salvar-se) e depois errar clamorosamente no Q3. Este, do Q3, um erro incompressível, batendo no muro e quebrando tirante da direção, quando podia perfeitamente contentar-se com o segundo lugar e tentar melhor sorte na corrida.
Atrás das Mercedes deve ser destacada a grande atuação de Sergio Perez que conseguiu levar sua Force India, ajudado, é bem verdade, pelo ótimo motor Mercedes, a um insperado 2º lugar no grid. Um segundo lugar, porém, que em função da necessidade de trocar o câmbio o penalizou em 5 posições, fazendo-o largar em 7º, e dando a primeira fila a Ricciardo, com sua Red Bull. Curiosamente Ricciardo e Vettel obtiveram o mesmo idêntico tempo, valendo aí, para o desempate, o fato do australiano te-lo conseguido instantes antes do alemão.
A expectativa agora é de uma corrida bem favorável para Rosberg, que poderá retomar sua seqüência de vitórias e aumentar a vantagem (atualmente de apenas 9 pontos) sobre Hamilton, obrigado alargar em décimo lugar. Isto, se é ruim para o inglês, será ótimo para a corrida, pois obrigará Hamilton a uma prova de recuperação tentando marcar o maior número de pontos possível. Aliás, este GP de Baku promete muito, até mesmo pela possibilidade, constantemente presente, de um toque nos muros que acompanham boa parte do circuito. Um circuito formado por ruas da capital do Azerbaijão, em vários pontos bem estreitas, e uma longa reta (são cerca 2.200 metros) onde devem ocorrer muitas ultrapassagens.
Quanto aos pilotos brasileiros pode-se esperar muito de Massa, que larga num excelente 5º lugar, bem à frente de seu companheiro Bottas, e nada de Nasr que, embora conseguindo largar num inesperado 16º lugar, vai penar, como de hábito, com sua Sauber e os problemas de freios, graves num circuito onde são exigidos a fundo.