A final da Champions League foi o espetáculo esperado, com grande equilíbrio entre Real Madrid e Atletico Madrid, tanto que os 90 minutos regulamentares e mais os 30 da prorrogação não foram suficientes para indicar o vencedor, o que só aconteceu na disputa de penaltis. E o Atletico, que errara um penal no 2° tempo do jogo normal, pondo a bola no travessão, voltou a errar na cobrança de penaltis, colocando a bola no poste esquerdo.
O jogo teve fases alternas, com 15 minutos iniciais favoráveis ao Real Madrid, que marcou seu gol com o capitão Sergio Ramos. Um gol muito discutido, já que seu autor estava impedido, e depois controlou bem o jogo, até o intervalo. Na segunda fase, a entrada de Contreras deu nova fisionomia tática ao Atletico, que foi para a frente, agora num 4-3-3 (deixando de lado o ocostumeiro 4-4-2), dominou completamente durante os primeiros 15 minutos, teve um penal a seu favor desperdiçado por Griezmann que chutou no travessão, e aí o Real equilibrou o jogo, chegou a criar uma excelente oportunidade para marcar o segundo gol, não conseguiu aproveita-la e coube finalmente a Contreras marcar o gol do merecido empate.
A prorrogação viu superioridade inicial do Atletico e depois quem mandou no jogo foi o Real, levando a decisão para os penais, que foram todos convertidos pelo Real, cabendo a Cristiano Ronaldo marcar o quinto e decisivo para o décimo-primeiro triunfo do Real Madrid na maior competição européia de clubes.
Individualmente os jogadores mais famosos, todos bem marcados, não conseguiram brilhar como de hábito, no caso de Cristiano Ronaldo, por exemplo, ficou evidente que não se encontrava em condições físicas ideais (sua presença esteve em dúvida até a última hora). Assim o brilho ficou para os coadjuvantes, entre eles o melhor sendo o brasileiro Casemiro, que poderia merecer uma maior atenção por parte do técnico Dunga em relação à seleção brasileira. Mas esta é uma conversa que fica para outra oportunidade…