Marin não obteve sucesso para entregar a carta de fiança de US$ 2 milhões de dólares à Justiça dos EUA no último dia 15, que era o prazo estipulado pelos norte-americanos. Mas a defesa do ex-dirigente pediu uma nova data para entregar uma alternativa à carta — 5 de fevereiro —, e o juiz Raymond Dearie, do Tribunal de Nova York, responsável pelo processo contra o cartola, concordou.
No pedido pelo adiamento, a defesa de Marin alegou ter dificuldades em obter a carta de crédito e argumentou lembrando que todas as demais condições do acordo vem sendo cumpridas — o pagamento de US$ 1 milhão em dinheiro vivo, a entrega da escritura do apartamento do ex-cartola em Nova York e a assinatura de 15 pessoas que garantem a fiança total de US$ 15 milhões.
Marin resiste em entregar a carta devido às dificuldades burocráticas que a transação teria. Mas além disso, os advogados também consideraram os custos envolvidos na transação, que poderiam chegar a R$ 5,7 milhões devido aos juros, caso o processo se estenda por três anos.
Enquanto isso, Marin segue em prisão domiciliar.