Pato mudou toda a expectativa que tinha de continuar no São Paulo após a reunião que teve com Andrés Sanchez e Kia Joorabchian, ex-gestor da MSI. Agora, o atacante cobra uma atitude da diretoria do São Paulo para poder renovar com o clube, que até o momento não deu indícios se vai prolongar o contrato do atleta.
Do outro lado, Roberto de Andrade há muito tempo planeja vender o atacante para o exterior. Devido a boa fase de Pato, a diretoria alvinegra tratou de valorizá-lo: de € 10 milhões (R$ 43 milhões na cotação atual) por 100% dos direitos, o Timão passou a pedir € 25 milhões (R$ 108 milhões). Caso não aconteça a venda, Pato voltará para o Corinthians.
“É uma bobagem você criar um desgaste na relação de alguém que tem um vínculo com você. Pode ficar de cara feia, de bico, mas se tem contrato comigo tem de vir para cá. Pensamos e não vamos desvalorizar o que é nosso, muito pelo contrário”, afirmou Roberto de Andrade.
Até pouco tempo tempo atrás, o clima entre clube e jogador era recheado de provocações. Andrés Sanchez chegou a dizer que Pato seria emprestado ao Bragantino caso não recebesse propostas, e o presidente alvinegro também atacou ao declarar que “rezava todo dia” para que surgissem ofertas para negociar os 60% dos direitos econômicos que pertencem ao Corinthians. Sem contar o que o atacante falava nas redes sociais em dias de jogos contra o clube do Parque São Jorge.
Agora a diretoria está se preparando para criar um ambiente de boas vindas ao jogador; todavia o que vai além disso é o relacionamento que Pato tem com o torcedor. Seu afastamento do alvinegro foi marcado pela invasão no CT daqueles que queriam quebrar as pernas do atleta, após ter perdido o inesquecível penal contra o Grêmio pela Copa do Brasil de 2013.