Vou confessar: sempre torcia o nariz quando ouvia falar de Paris. Pensava: lugar caro, cheio de gente fresca e chata. Mas logo na primeira vez que fui a Paris, apaixonei-me pela cidade Luz! Na chegada de Paris quis testar o transporte público e optei por ir até o hotel de metrô. Consegui chegar ao destino graças à gentileza de pessoas que me ajudaram a carregar a mala pelas escadarias das estações de metrô (sim, poucas estações têm escadas rolantes).
Subi as escadas da estação “Musée du Louvre” e fui avançando pela lateral do museu, onde havia uma entrada mal iluminada. Mas foi através dela que vi parte da grande pirâmide que enfeita a fachada do Louvre. E ao passar pelo corredor, a imagem foi crescendo à minha frente, até revelar a imensa pirâmide.
Paris é assim, a cada esquina, uma paisagem nova, linda. E as pessoas, ao contrário do que imaginava, são solícitas e prestativas.
Uma boa forma de conhecer a cidade é utilizar os ônibus de turismo que possuem o sistema drop-in drop-off. Você paga uma tarifa de aproximadamente 20 euros por pessoa/dia e passa pelos principais pontos turísticos. Pode descer e subir quantas vezes quiser. Nos ônibus também há fones de ouvido para sintonizar no idioma que preferir, muito útil pois Paris é, acima de tudo, uma cidade cheia de história.
A comida em Paris é muito boa, afinal de contas, lá se encontram grandes nomes da cozinha.
Uma boa opção para economizar e comer bem são os restaurantes que oferecem um menu por 15 ou 17 euros. Incluem uma entrada, prato principal e sobremesa. Muitos restaurantes têm essa opção, principalmente no bairro de Saint Germain.
Pontos turísticos:
Há muitos lugares para conhecer em Paris e também nos arredores.
Museu do Louvre: lá se encontra a famosa Gioconda (Monalisa), além de outras esculturas famosas, como a Vênus de Milo. É necessário ter paciência para entrar. A fila para compra de ingressos costuma demorar. É possível adquirir ingressos antecipados pelo site http://www.louvre.fr/. Uma dica para evitar muita fila é utilizar a entrada que se encontra no metrô, sinalizada como Carroussel.
Jardins de Monet: O grande mestre do Impressionismo morou e pintou nesta casa entre 1883 até sua morte, em 1936. No início a propriedade era alugada, mas em 1890 foi comprada pelo pintor. Ao longo desse tempo, Monet cultivou os jardins que apareceriam de maneira recorrente em sua obra. Ou seja: além de inventar um estilo, o sujeito ainda produziu o cenário que queria pintar. A casa e os jardins estão abertos diariamente entre o início de abril e o fim de outubro.
Ópera Garnier: é a primeira companhia de ópera de Paris, França. Tendo seu nome oficial de Ópera Nacional de Paris. Foi fundada em 1669 por Luís XIV da França como Academia de Ópera (Académie d’Opéra) e rapidamente se tornou Academia Reeal de Música (Académie Royal de Musique). A companhia produz suas óperas, primeiramente, no moderno teatro Ópera da Bastilha, inaugurado em 1989 e balés no antigo Palais Garnier, que foi inaugurado em 1875
Sacre Coeur: é um templo da Igreja Católica Romana em Paris, sendo, também, o símbolo do bairro de Monte Martre. A basílica está localizada no topo do monte Martre, o ponto mais alto da cidade. A basílica do Sagrado Coração foi construída com mármore travertino extraído da região de Seine-et-Marne, o que lhe proporciona uma tonalidade branca. Um dos monumentos mais visitados da França, a basílica tem o formato de cruz grega adornada por quatro cúpulas, incluindo a cúpula central de oitenta metros de altura. Na abside, uma torre serve de campanário a um sino de três metros de diâmetro e de mais de 26 toneladas. A arquitetura da basílica é inspirada na arquitetura romana e bizantina e influenciou outros edifícios religiosos do século XX.
Jardim de Tuileries: Esse lindo jardim começa em frente ao Museu do Louvre e vai até a Praça Concorde. É um caminho agradável, criado no século XVI, em estilo italiano e por ordem de Catarina de Médicis para decorar o entorno do palácio das Tulherias onde passava seus tempos livres, em 1664, o arquiteto André Le Nôtre, autor do projeto do parque que rodeia o palácio de Versalhes, transformou-o num jardim no estilo francês, formal e simétrico, cheio de estátuas ornamentais.
Torre Eiffel: Símbolo da cidade de Paris, a torre é linda, ainda mais se visitada à noite. Para chegar até ela recomendo descer na estação Trocadero do metrô. Dentro dela há um excelente restaurante, o Jules Verne. É necessário reservar com antecedência pelo site (http://www.lejulesverne-paris.com/en).
Champs Elysées: A famosa rua das grifes caras de Paris, é também um passeio encantador, cheio de cafés e restaurantes. Mas prepare o bolso: tomar um café na Champs Elysées com um macarron (doce típico da frança) pode custar até 25 euros. Você pode fazer todo o percurso a pé, partindo do Jardim de Tuileries até o Arco do Triunfo. É uma longa caminhada, mas é a melhor forma de conhecer a avenida em todos os seus detalhes.
Catedral de Notre Dame: é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na praça Parvis, na pequena ilha Île de la Cité em Paris, França, rodeada pelas águas do Rio Sena.
Passeio pelo Rio Sena: Perto da Torre Eiffel é possível embarcar em um barco (os bateaux) e fazer um tour de cerca de duas horas pelo rio. Nele é possível ver os principais pontos turísticos da cidade. Vale a pena! E também há a opção de jantar no barco; muito romântico, ele pára por um tempo em frente à Torre Eiffel.
Palácio de Versailles: é um castelo real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas atualmente um subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família Real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França. A parte interna que mais me chamou atenção foi a Galeria dos Espelhos, em que foi assinado o tratado de Versailles. Na área externa é impossível não se maravilhar com os jardins. Magníficos caminhos e passeios fazem parte de uma paisagem inesquecível.
Como chegar: há voos diretos partindo de São Paulo, com duração de 12 horas.
O que é necessário: passaporte com validade mínima de 6 meses, contados da data do retorno da viagem; seguro de viagem de no mínimo EURO 30.000 (tratado de Schengen); não é necessário visto.
Melhor época: O ideal é visitar entre abril e outubro. Como a cidade é mais bonita à pé, evite o inverno, que costuma ser rigoros.
Transporte: A melhor forma para conhecer Paris é utilizando o metrô/trem. O sistema é ótimo e depois de algumas horas você já está familiarizado com o seu funcionamento. Os passes para uma semana são ótimos, pois garantem o uso por várias vezes.
Moeda: moeda oficial é o EURO. Todos os cartões de crédito são aceitos.