A realidade dos alvinegros cariocas não é muito boa. Vasco e Botafogo não têm apresentado um futebol competitivo para a elite do Brasileirão. Ademais, estamos falando de duas equipes que no papel são bem diferentes, mas em campo refletem uma realidade presente no Rio de Janeiro.
Estamos nos aproximando da décima sétima rodada da Serie A do Campeonato Brasileiro e o Cruzmaltino já é grande candidato a cair. Assim como o Botafogo, que apesar de estar na ponta da tabela, não leva muito favoritismo para subir em primeiro, e mesmo se permanecer na Serie B, não causará surpresa alguma.
A equipe comandada por Celso Roth tem um destaque negativo nesse torneio, como um saco de pancadas dos paulistas. Somando os placares frente a Ponte Preta, Palmeiras, São Paulo e Corinthians, chegamos ao resultado de 14-1 — terrível retrospecto, sem contar o triste saldo de gols, contabilizando negativos vinte e um pontos.
Quanto ao desempenho da Estrela Solitária, nos últimos sete jogos conquistou apenas sete pontos dos vinte e um disputados — uma vitória, quatro empates e duas derrotas. É o líder da competição porque tem um pouco de sorte (Bahia, Vitória e Náutico, que brigam no topo da tabela, empataram na última rodada) e também pelo simples fato de estar um pouco a frente dos piores. Em outras palavras, o Botafogo poderia estar em uma situação muito mais confortável se tive um time ao nível de Serie A, mas atualmente o futebol é de uma equipe que briga pra subir em primeiro e se segurar na elite. Além disso dizer que a situação do alvinegro é tranquila em razão da liderança, seria o mesmo que tentar tapar o Sol com uma peneira. No entanto, com a chegada de Ricardo Gomes, talvez as coisas possam se reajustar, mas vamos dar tempo ao treinador.
Na temporada passada, mais ou menos nessa altura do campeonato, o Botafogo se encontrava na mesma situação que o Vasco vive no momento. Os problemas que vemos em campo são grandes reflexos das gestões dos clubes.
Sabemos bem qual foi o fim do Botafogo em 2014. O Vasco terá o mesmo?