Por Maurício Santos, autor do blog Após os 90′.
São raros os que recebem a notícia de que Neymar estará fora e não se lembram do ocorrido na Copa do Mundo do ano passado. Em função disso, o Brasil vive pressionado e, sem poder contar com a principal referência, a desconfiança do torcedor aumenta. Desse modo, o processo de reconstrução de imagem fica cada vez mais longo.
Para enfrentar a Venezuela, obviamente Dunga não cometerá o mesmo erro de Scolari por se tratar de um adversário diferente, com qualidade inferior. Ontem, no treino tático, o técnico brasileiro montou a equipe titular com várias mudanças, de modo que a de maior destaque refere-se a entrada de Robinho, jogando aberto pela esquerda. Ademais, o treinador testou Douglas Costa para a mesma vaga, porém o avante santista rendeu melhores resultados.
Para o duelo frente a Venezuela, o Brasil deve entrar em campo com: Jefferson, Daniel Alves, Thiago Silva, Miranda e Filipe Luís; Fernandinho, Elias, Willian, Philippe Coutinho e Robinho; Roberto Firmino. Esta foi a equipe que terminou o treino tático, esquematizada no 4-2-3-1.
Até agora o individualismo foi a principal chave brasileira, contrariando a tradição de termos um vasto e rico elenco técnico, que tem como principal força o coletivismo. Resta aguardar se o Brasil seguirá dependendo da individualidade de seus atletas.