Estreando na Copa Brasil, tanto Palmeiras como São Paulo não conseguiram evitar o jogo de volta e deram ao desconhecido Vilhena e ao mais conhecido CSA o prazer de poder vir a São Paulo no mês de abril. É claro que o feito dos dois times que receberam os paulistas se limitaram a isso, já que não tem condições técnicas (a menos de um verdadeiro desastre) de pensar em eliminar, aqui, alviverdes e tricolores. Mas foi o bastante para que ambos fizessem festa, sobretudo lá em Rondônia onde onde a presença de um “grande” do futebol brasileiro é fato raro, capaz de encher o estádio.
Para o Palmeiras, autor de um primeiro tempo desastroso, pode servir, como parcial desculpa, o estado do gramado, castigado por fortes chuvas e apresentando, abaixo da grama, um verdadeiro lençol de água. Assim mesmo, o time não soube, a não ser nos primeiros 20 minutos da fase final, criar claras chances de gol. E quando as criou, exatamente na volta do intervalo, conseguiu desperdiça-las todas por falta de precisão nas finalizações, tendo que esperar até os minutos finais para então marcar o gol da magra vitória.
Magra também foi a vitória do São Paulo, este sem a desculpa do gramado, que viu Pato ser escalado antes na função de armação, em lugar de Ganso, de onde, posicionado longe da área, dificilmente poderia marcar. E depois, contrariando tudo o que sempre mostrou, por longo tempo no Milan e depois no Corinthians, como centroavante, em lugar de Luis Fabiano.
Em resumo, o único time paulista que fez o que se propunha, acabou sendo a Ponte Preta, que goleou o Nautico de Roráima por 4-1 e eliminou o jogo de volta. Talvez um aviso para o encontro de sábado frente ao Palmeiras…não fosse o fato que o Nautico até dois dias atrás só tinha 8 jogadores, arrumou 11 na manhã do jogo e contratou um técnico à última hora. Assim também é demais…