Torino não é uma cidade geralmente incluída nos roteiros de quem vai à Itália, sobretudo se o faz pela primeira vez. Mas, em minha opinião, merece uma visita de uns 2 ou mesmo 3 dias.
Entre as coisas a serem vistas, comece pelos pórticos, num total de 18 km dos quais nada menos que 13 km interligados, o que permite visitar calmamente a cidade mesmo em caso de chuva. Continuando pelas elegantes lojas de via Roma, onde é aconselhável só olhar as vitrines e deixar as compras para outros lugares mais em conta. Sem esquecer a “Mole Antonelliana”, o símbolo de Torino, nascida como sinagoga em 1863 e engalanada pelo terraço panorâmico que domina toda a cidade. Além de hospedar o Museu do Cinema, imperdível pára os apaixonados pela sétima arte.
Um passeio que não pode ser esquecido é o de barco, pelo rio Po, que permite obervar a cidade de outro ângulo e que pode ser feito no mesmo dia em que for visitar o “Borgo Medievale”, uma fiel reconstrução que nós leva séculos atrás e mostra como era a vida em Torino naquela época. E para os amantes do futebol, é interessante uma visita à colina de Superga, onde ocorreu o trágico acidente que, a 4 de maio de 1949, ceifou a vida de todo o time do Torino.
Mas Torino não é só passeios, sua culinária deve ser devidamente apreciada embora, para os que estão acostumados à pretensa cozinha italiana existente no Brasil e seus pratos cheios de macarrão, possa parecer de porções pequenas e pouco temperada. Exatamente para que você possa experimentar uma entrada, um primeiro e um segundo prato, e os doces. Esses, em minha opinião, ganham um lugar indiscutível nos cardápios e frequentemente sugerem, para os mais gulosos, um bis. Sobretudo o chocolate, que é famoso em toda a Europa. Não por acaso, Torino é a cidade do “gianduia”.
E permito-me sugerir que se saboreie um sorvete de gianduia, dificilmente alguém deixará de aprecia-lo… e repeti-lo