Foi negativa a participação dos clubes paulistas no primeiro turno do campeonato brasileiro. No início esperava-se que Corinthians, Santos e São Paulo teriam produções proporcionais às suas camisas. Muito longe disso.
O Corinthians, melhor colocado dos 3, acumulou 30 pontos, terminando 10 atrás do Cruzeiro, primeiro colocado. Foi irregular e com algumas atuações, como a de ontem, muito longe do que dele se esperava, especialmente, pelas últimas campanhas.
Nem mesmo o seu excelente treinador conseguiu manter o time naquele sistema que o levou a muitas conquistas. Fica a impressão de que a saída de Paulinho, o melhor dos seus jogadores, provocou o declínio, se bem que mesmo com Paulinho não tenha repetido aquelas atuações satisfatórias que o credenciaram como o melhor quadro do Brasil.
Neste instante, salvo clamorosa (salve Carsughi) surpresa, irá lutar, no Campeonato Brasileiro, para garantir a classificação para a Libertadores.
O Santos com a saída do Neymar e outros titulares e sem ter investido na contratação de jogadores de peso (não falo do Valter) precisou socorrer-se dos meninos da base. Teve muita irregularidade e pouco se espera dele. Deverá lutar para classificação para a Sulamericana.
A situação mais preocupante é a do São Paulo. Em 19 jogos ganhou apenas 18 pontos. Marcou só 17 gols e sofreu 22. Péssimo resultado que por si só bastaria para exigir radical alteração.
A preocupação maior, porém, é na forma como está atuando. Os seus jogadores de armação e de ataque, exceto o guerreiro Aloísio, não demonstram um mínimo de disposição. Não se movimentam para sair da marcação, erram passes de forma inadmissível pelos seus recursos técnicos, só fazem cruzamentos para os adversários e não se empenham na recuperação da bola.
Enfim a condição do São Paulo é crítica e nada nos permite, neste instante, acreditar na sua salvação a não ser que aconteça acentuada reviravolta no seu comportamento durante os jogos. Deverá lutar muito (e rezar mais) para evitar o rebaixamento.