Terminada a fase de grupos da Libertadores, pode-se afirmar que, no fim, tudo deu certo. Os 6 clubes brasileiros conseguiram passar à fase seguinte, a de oitavas de final, e reafirmaram uma superioridade, em âmbito continental, que não é neste momento objeto de discussão. Sobretudo se atentarmos que, entre os adversários, nomes famosos como os do uruguaio Peñarol, do paraguaio Cerro Porteño e do chileno Universidad de Chile foram eliminados. Além de outros, tão ou até mais famosos (basta lembrar os argentinos Independiente e River Plate) que não tinham conseguido se classificar nem mesmo para esta etapa inicial.
Naturalmente nem todos os clubes brasileiros tiveram o mesmo desempemho. Alguns, como o Atlético mineiro, deixaram logo bem claro que se classificariam com certa antecedência. Outros, como o Palmeiras, o fizeram na penultima rodada. E o São Paulo teve que passar por um drama, na rodada final, antes de poder festejar a própria classificação, já que não mais dependia apenas de si mesmo.
Agora as oitavas de final apresentam em destaque dois confrontos. Um, o de maior apelo, é o Corinthians x Boca que repete a final do ano passado e que, em minha opinião, vê o time brasileiro como favorito pois o Boca, atualmente, vale mais como tradição clubística de que como efetiva força técnica.
O outro, por tudo o que cercou a rodada final, é a repetição de São Paulo x Atlético mineiro, onde, em teoria, o time do Galo deveria levar a melhor. Mas eu tenho a impressão – e como toda impressão pode estar totalmente equivocada – que agora a situação mudou e o Atlético, após ter desperdiçado a chance de eliminar um perigoso adversário, vai tê-lo pela frente em condição bem diferente.
De toda forma, todos os oito confrontos prometem muitas emoções e, quem sabe, alguma surpresa…