São Paulo complicou-se a vida na Libertadoeres, ao ser derrotado pelo argentino Arsenal (com quem já tinha empatado aqui) e não conseguiu assim aproveitar o favor que, indiretamente, o Atlético mineiro lhe tinha feito, no dia anterior, ao vencer The Strongest lá em La Paz. Agora São Paulo e Arsenal tem 4 pontos, enquanto The Strongest é o lanterna com 3 o que significa que, faltando duas rodadas, os três times tem chance de obter a segunda vaga, a primeira pertencendo ao Atlético mineiro, o melhor time, em sentido absoluto, desta fase de grupos.
O que chamou a atenção no São Paulo, independentemente da grande atuação do goleiro do Arsenal, eleito o melhor homem em campo, foi a confusão tática apresentada pela defesa, onde Lucio ainda não se encontrou e seu parceiro, seja ele quem for, acaba padecendo com isso. E no meio de campo, a entrada de Ganso, aguardada como a eventual panacéia de todos os males, não tem-se revelado tão eficiente assim. Em resumo fica a impressão. após o São Paulo ter conseguido, em dois confrontos com o modesto Arsenal, apenas 1 mísero ponto, que uma revisão tática seja urgente, para definir, de vez, a melhor escalação e dar-lhe um mínimo sentido de conjunto nos dias que nós separam do resto deste fase de grupos da Libertadores.
Hoje, repito, os 3 times (São Paulo, Arsenal e The Strongest) tem mais ou menos as mesmas chances matemáticas de classificação, que, a não ser obtida, seria um rotundo fracasso apenas para o time brasileiro, pois tanto argentinos como bolivianos não encaram esta pretensão de classificação como uma obrigação. Se acontecer, tanto melhor, mas se não ocorrer, ninguém irá cobra-los. Exatamente o contrário do que ocorre com o São Paulo e Ney Franco.