Nunca foi tão fácil acertar um prognóstico. Vettel era o favorito para vencer o GP da Coréia e o fez de ponta a ponta, ajudado pelo fiel escudeiro Webber que, superado sem muitos problemas (e sem se empenhar demasiadamente) pelo companheiro na largada, dedicou-se exclusivamente a controlar Alonso. Em momento algum o espanhol deu a impressão de poder lutar com Webber e quando conseguia diminuir um pouco a diferença, logo o australiano exigia um pouco mais de sua Red Bull e restabelecia a a distância entre ambos.
Ao mesmo tempo, Webber deixava claramente perceber que, não fossem as ordens de equipe, ele teria tido chance de lutar com Vettel pela vitória. E para mostrar isso a todos, muits vezes rodava em tempos melhores que os do companeiro, até a prova definitiva quando, na penultima volta, estabeleceu a melhor marca do GP, baixando em cerca de 2 décimos o tempo de Massa, até então o mais rápido.
Mas esse GP da Coréia mostrou também um Massa renovado, pela primeira vez na temporada mais veloz que Alonso, a ponto do box da Ferrari, após o segundo pít-stop, dizer-lhe claramente para manter a posição, sem ir perturbar o até então líder do campeonato. Ficou, aliás, a curiosidade do que naquele momento Massa poderia ter feito para tentar alcançar Webber. Mas tratava-se de uma coisa absolutamente inútil para a Ferrari, que tinha como objetivo maior levar Alonso ao pódio e conter o prejuizo.
Pelo resto vale lembrar a Waterloo de Mc Laren e Mercedes, enquanto a Williams deu um enorme passo para trás. Isso num campeonato em que a Red Bull se prepara para um final triunfante a a Ferrrari a conquistar o segundo lugar, tanto entre os pilotos como na Copa dos Construtores. O que convenhamos, visto o desastre do começo de campeonato, não é pouca coisa para o time de Maranello…
Vettel rumo ao tri e Massa renasce
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